PENITENTES
Infelizes os que, a blasfemar,
Escarnecem da fé dos pequeninos
E, gargalhando, põem-se a ironizar
Aos humildes, que a Deus elevam hinos.
Estou farto de, aqui, vê-los passar,
Lamentando os seus próprios desatinos,
Que os terreiros da morte vêm pisar,
Na condição de rotos peregrinos.
Estranha procissão em noite escura,
Penitentes de grande desventura,
Que lhes parece nunca há de ter fim...
Seguem a mendigar réstea de luz,
Seja em toco de vela que reluz
Por sobre o altar de quem só reza assim!...
VINÍCIUS
DE MORAES
(Página recebida pelo médium
Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na
manhã de sábado do dia 8 de abril de 2017).
Bom dia, Amigos Espirituais, visíveis e invisíveis! Amor, Luz e Paz! Agradecemos a gentileza do nobre Irmão Formiga abrir as portas da poesia para o também poeta Marcus Vinicius de Moraes (1913-1980)para que este convide-nos a pensar na nossa condição milenar de penitentes por não cumprirmos os sagrados preceitos da Lei Divina inscrita em nossas consciências! Deus os abençoe! Um abraço fraternal! Cadichon Pirilampo.
ResponderExcluirBom dia Formiga, Baccelli e ao poeta Vinícius. Belíssimo e proveitoso soneto para profundas reflexões. Um forte abraço a todos. Aécio E. César
ResponderExcluirBom dia Formiga e Vinicus de Moraes!!
ResponderExcluirObrigado pelos versos!!
Excelente dia e semana para todos nós!!
Fiquemos com o BOM DEUS!! \O/
Carlos A. Gomes
Pois é irmão Vinicius, esqueceram a beleza da fé e a bondade de Deus. Obrigada pelos versos.
ResponderExcluirPascale.
Sem dúvida é Vinícius de volta!
ResponderExcluirAntonio Baracat