Pobre Figueira
Se, porventura, buscar-me,
Em meus pobres atributos,
Que o Senhor jamais me encontre
Como a figueira sem frutos...
Para os labores do Bem,
Caso de mim precisar,
Com o quase nada que sou,
Que Ele possa contar.
Muito embora a imperfeição,
Sempre em tudo reprovável,
Deve existir dentro em mim
O que seja aproveitável.
Tenho esperança que, ao menos,
No chão em que ainda estou,
Eu consiga Lhe ser útil
Sendo a formiga que sou...
Desvalido pingo d’’água
Sobre a terra ressequida,
Onde a semente, por vezes,
Possa jazer esquecida...
Se o Senhor me procurar,
E para algo me queira,
Que Ele nunca me encontre,
Sem frutos, feito a figueira!...
Baccelli/Formiga
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Manhã de sábado, dia 20-9-25
Uberaba - MG
Bom dia, Amigos Espirituais visíveis e invisíveis! Amor, Luz e Paz! Muito inspiradora a poesia "Pobre figueira", do nobre Formiga, convidando-nos à autoavaliação! Um abraço fraternal! Cadichon Pirilampo (07:11)!!!
ResponderExcluirBoa tarde. Das plantas, entendo bem. Algumas figueiras secas, ainda apresentam um pequeno fruto murcho. Em nós, mesmo na falta de grandes frutos, que exista pelo menos um figo, que mesmo seco, ainda alimenta os passarinho. Gradecido.
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