SONHOS
DE OURO
Tornei a contemplar, depois
da morte,
Da quietude da tarde à leve
brisa,
Meu barco de papel que inda
desliza
Sobre as águas tranquilas de
outro norte.
Eu não sei por que mágico
transporte,
Ou mistério, minh’alma assim
divisa,
Na tela da memória, tão
precisa,
Os folguedos da infância,
terna e forte.
Mas, redivivo, agora vendo
aquele
Barquinho dos meus dias mais
plebeus,
Sei que invés de papel, qual
se fez ele,
Fizeram-se de ouro os sonhos
meus –
Os sonhos que navegam dentro
dele,
Pelo Infinito Mar do Amor de
Deus!...
Guilherme
de Almeida
(Página recebida pelo médium
Carlos A. Baccelli, em reunião íntima da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”,
na noite de 08 de setembro de 1993, em Uberaba – MG).
Bom dia, Amigos Espirituais, visíveis e invisíveis! Amor, Luz e Paz! Guilherme de Andrade Almeida (1890-1969) escreveu o poema "Coração", no qual destacamos os versos "...Minha bolha de sabão.,,Meu barquinho de papel...Ó meu castelo de cartas...Tudo muda, tudo passa, neste mundo de ilusão...Só tu, coração, não mudas, porque és puro e porque és bom!" (VOGT, Carlos (1943-....) Guilherme de Almeida: coleção melhores poemas. Global, 3ª edição, 1993). Retornando pelo lápis (caneta, dedos num teclado de máquina de escrever ou computador...) de um médium, lembrando "...Meu barco de papel que inda desliza...Mas, redivivo, agora vendo aquele barquinho...", presenteia-nos com o poema "Sonhos de ouro". Sim, nobre irmão espiritual, no mundo verdadeiro dos Espíritos imortais tudo é real!!! Deus te abençoe, nobre poeta! Um abraço fraternal! Cadichon Pirilampo!!!
ResponderExcluirQue linda poesia!!! Faz melhor minha semana! Obrigada Baccelli. Obrigada irmão poeta. Pascale
ResponderExcluirBoa tarde Formiga e Guilherme de Almeida!!
ResponderExcluirLinda poesia!!
Excelente dia e semana para todos nós!!
Fiquemos com o BOM DEUS!! \O/
Carlos A. Gomes