CARNAVAL
Quando chega o Carnaval,
A treva logo se assanha,
A humanidade cai em transe
E incorpora "coisa" estranha...
Ao som do apito de Momo,
Até a reencarnação,
Ao perder a compostura,
Embarca na confusão...
E o espírito não sabe,
Quando se põe a pular,
Se é de homem ou mulher
O corpo em que vai entrar...
Até a pobre serpente,
Parece que fica louca,
Sem saber se é macho ou fêmea,
Com sua maçã na boca...
Sei não, mas vou procurar,
Um buraco para entrar,
E ficar escondidinho
Até a loucura passar.
Formiga/Baccelli
Lar Espírita "Pedro e Paulo"
Uberaba - MG, 16-2-25. (*)
(*) Publicado antecipadamente por motivo de viagem doutrinária. Estaremos de volta logo que possível.